Tudo muda, inclusive nós mesmos e nossos relacionamentos. Mas pode acontecer de haver momentos em que a vontade é de mudar o relacionamento além desse movimento natural da vida. Ou mesmo de alterar características do parceiro. No limite da felicidade Se for pensando em um bem maior, vale a pena, sim. Se for alguém que gaste muito, dar um toque para ele ser mais econômico, para assim vocês conseguirem realizar seus sonhos. Identificar, enfrentar e resolver problemas do casal. Mas o amor só muda alguém se esse alguém quiser. Se for pelo bem dele ou do casal, tudo bem; se for só por capricho, é melhor poupar sua energia.
E como pesquisador em psicologia, acredito que esse ditado se aplique a relacionamentos também. A ciência explica que as pessoas, quando analisam seus parceiros, tendem a enfatizar demais o lado nulo e a desconsiderar o lado real. Talvez mais importante seja pensar quanto o seu atual relacionamento é. Distinto do que acontecia na época de nossos avós, por exemplo, em que nem sempre se podia escolher aquele com quem se relacionar e esposar, hoje escolhemos. E quando um quesito aparece, é tudo ou nada, e ninguém quer ceder. Você percebe o problema?
Outro exemplo comum é um dos dois sentir falta da vida social restante agitada que tinha antes de engatar o namoro, diz Marina. O especialista em vendas Fabiano Carvalho Dias, 28 anos, de Atibaia SPconta que uma mistura de medo, imaturidade e incerteza o motivou a pedir um tempo à namorada após quatro anos juntos. Apaixonada por Fabiano desde a juventa, a gestora em recursos humanos Débora Amabile, 27, sofreu com o tempo. A distância e a saudade fizeram com que Fabiano repensasse a própria atitude. Os dois ficaram afastados cercado de um mês e meio, tempo suficiente para Kainan ficar muito pouco. Reatar foi a melhor coisa que fiz, fala o rapaz. Ambos podem se sentir livres para conhecer outras pessoas?