Como se a ordem natural fosse: nascer, crescer, conhecer alguém e morrer. E das boas. No mais quer dizer liberdade, paz de espírito, intensidade. Acho até que melhor que antes. De chegar em casa com o Sol nascendo. De conhecer gente nova todos os dias.
Essa é uma das conclusões de Gunda Windmüller , mestre em Literatura e jornalista, autora do livro Mulher, solteira e feliz , lançado pela Primavera Editorial. Com base em estatísticas, digressões históricas e sociológicas, experiências pessoais e entrevistas com especialistas e mulheres em idades entre trinta e sessenta anos, Gunda traz um texto provocativo, denso e que lança luz a conceitos e preconceitos que permeiam o urdido social. Supostamente, claro! É degradante porque as solteiras percebem — no olhar, no discurso e nas atitudes — a pena que a sociedade dedica a elas; esse sentimento acaba por contaminar o cotidiano delas, que passam a sentir pena de si mesmas. O mais chocante é que obras adoradas por mulheres contribuem, cotidianamente, para disseminar esse conceito. Seu final oportuno. Homem ou homem. Em um trecho da obra, Gunda compara a percepção de homens solteiros versus mulheres solteiras. Por isso, convido as mulheres a lerem Mulher, solteira e feliz.
Olhei no espelho e me apaixonei por quem ali refletia. Pela primeira vez na vida, tava amando a pessoa certa. Intensa demais para aceitar pessoal de menos, e é por isso que decidi ficar sozinha hoje. Ela mergulhou fundo, dentro de si, e encontrou tudo que buscava: a sua própria verdade, a sua essência. Ela se basta! Me agarrei no desapego e, a felicidade logo me encontrou! Sabe porque eu estou rindo atoa do jeito que sempre quis? Pois sou solteira e sou feliz! Sim, o amor entre as pessoas é lindo!